quinta-feira, 17 de junho de 2010

Ei, você tem fome de que?



Atualmente, o índice de fome no Brasil ainda é muito alto. A questão é que, além da falta de alimento, milhares de pessoas têm necessidades não supridas também nas áreas política, financeira, emocional e espiritual.
A situação de muitas cidades e estados brasileiros é bem conhecida por todo o mundo. Pessoas se alimentam à base de farinha de mandioca no Nordeste, e outras procuram restos de comida no lixão da Estrutural, em Brasília. Não precisamos ir longe. Bem do lado da sua casa deve ter alguém passando por necessidade.
Embora as notícias cheguem aos ouvidos de todos os cidadãos, ainda é bem dificil vermos a solidariedade sendo exercida. É aí que começamos a perceber os outros tipos de fome no mundo: falamos de um governo democrático que vê o desperdício e a má distribuição da renda e então promove campanhas como Fome Zero,mas em nossas próprias casas não educamos nossos filhos a parar de desperdiçar o almoço e a janta. Talvez, se começássemos a nos colocar nas situações dos outros, veríamos como a reciprocidade traz equilibrio e satisfação: seria demais doarmos um pouco mais de nossos dinheiros, sorrisos, afetos e ao mínimo interesse uns pelos outros?
É preciso que lembremos que "nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que procede de Deus" Mateus 4:4 Nós precisamos abrir nossos lábios! Já temos essas palavras que procedem de Deus, mas... Como ouvirão se não há quem pregue?
Muitas vezes as pessoas com quem convivemos estão aparentemente bem nutridas, mas suas almas gritam por um "prato" de palavras que vêm de Deus!
Precisamos nos desprender de nossas críticas e reclamações para conseguirmos cuidar desse mundo.
A iniciativa mais eficiente a tomar talvez fosse tão somente olhar pro lado e perguntar: Ei, você tem fome de que?

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