segunda-feira, 18 de julho de 2011

Quando aprendermos...



Nestes últimos dias meu coração tem se despertado para alguns questionamentos que levam minha vida a um novo nível de abstração e conhecimento.
Hoje realizei uma leitura como há muito tempo não o fazia: comprei um livro e o peguei pra ler agora a noitinha. Resultado - devorei o livro inteiro e sinto como se houvesse uma nuvem de informações, confrontos, provocações e maravilhas sobre mim.
Indico a todos quanto puderem, que adquiram esse livro e se abram às reflexões que ele proporciona: Perfil de três reis, de Gene Edwards.
A leitura me levou a confirmar cada vez mais o que há algum tempo tenho colocado diante do meu Pai. O coração do homem é muito peculiar.
Não há como entendermos. Ninguém conhece o coração de um homem. Nem mesmo o "proprietário" do coração. Ninguém, a não ser Deus.
Ninguém pode saber quem é o ungido do Senhor e quem não é. Ninguém, a não ser Deus. :)
O que podemos saber, no entanto, é que caminhamos para mais perto Dele quando aprendemos a exercer amor. Amar e suportar sem julgar o próximo. Agir sem arremessar lanças a quem nos está em volta. E se formos alvos delas, sabermos que jamais nos atingirão, ainda que nos atravessem o coração.
Quando aprendemos que se for preciso, é melhor fugir do que atacar e revidar, e que não devemos dividir o reino ao partir. Quando ousamos lidar com muito menos do que dispúnhamos antigamente e, ainda que com o interior sendo esmagado, aprendemos a cantar. Então vemos que grande é a diferença entre o revestimento exterior de poder do Espírito e a plenitude interior da vida no Espírito.
Começamos a perceber que segundo os padrões terrenos podemos ser homens esmagados, mas segundo a medida celestial, somos homens quebrantados! De que nos adianta sermos bem dotados e exteriormente cheios de poder, se não formos quebrantados e interiormente transformados?
Aprendi que não preciso temer. Melhor, antes que eu escolha simplesmente não fazer nada, do que eu escolha reagir em defesa própria sem expressar minha confiança em Sua vontade. Afinal, de que me adianta ter o poder se não tiver Tua vontade? Precisamos desejar Sua vontade mais do que desejamos uma posição bem vista. Sermos reconhecidos pelo nosso bom caráter, altruísmo e bom coração de nada serve se não podemos nem mesmo reconhecer a voz do nosso Pastor quando nos chama.
Me ensina a Te valorizar mais, do que valorizar a posição a qual represento por onde passo. Sei que quando isto eu aprender, tudo o mais se transforma. É assim, de dentro pra fora.

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